Angola a favor do alargamento de membros no Conselho de Segurança

Quer o alargamento do número dos Membros Permanentes e Não-Permanentes do Conselho de Segurança

Seis criminosos conseguem escapar após assalto na Vila Alice

Polícia diz que levaram uma quantidade de dinheiro indeterminada

Fundo Soberano perdeu USD 486 milhões em dois anos

O Fundo liderado pelo filho do presidente vale hoje USD 4,56 mil milhões

Bolsa para jovens líderes africanos com inscrições abertas

Os candidatos devem ter entre 25 e 35 anos

Recarga de telemóvel reajustada à realidade económica

Saldo passará de 900 Kz a 1.250 Kz

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Helicóptero despenha-se no mar de Cabinda





Aeronave fazia o transporte para a plataforma de Tômbwa-Landana da Chevron. Seis pessoas morreram, quatro delas angolanas.

Por: Rede Angola - 27.09.2016 

Seis ocupantes de um helicóptero que prestava serviço à Chevron morreram após a aeronave se ter despenhado no mar quando fazia uma ligação entre a base de Malongo e a plataforma de Tômbwa-Landana, em Cabinda, no fim da tarde de ontem.

Segundo informações avançadas pela TPA, os corpos dos quatro angolanos que estavam no helicóptero já foram encontrados e estão na morgue do hospital provincial. Já os corpos do piloto, um cidadão sul-africano, e o de outro expatriado, cuja a nacionalidade ainda não foi avançada, encontram-se desaparecidos.

A aeronave pertencia à empresa Heli Malongo e fazia o serviço de transporte de funcionários desde terra, a partir da base de Malongo, para as plataformas petrolíferas no mar de Cabinda.

De acordo com a TPA, o acidente terá sido provocado pelo mau tempo.

De acordo com o comunicado da Chevron, divulgado pela TPA, que confirmou o acidente, a equipa de operações e resgate envolveu 19 embarcações e três helicópteros e, de acordo com a empresa, as actividades de busca e resgate continuam.

As vítimas angolanas são Francisco Walter, Gerson Bumba, José Capita e Paulo Sebastião Ndombaxi.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Seis criminosos conseguem escapar após assalto na Vila Alice



Assaltantes terão conseguido escapar com uma quantidade de dinheiro indeterminada, diz a polícia.

Por Agência Lusa - 23.09.2016 

A polícia desmobilizou pelas 16h de ontem o forte dispositivo de dezenas de agentes que isolaram um quarteirão do bairro da Vila Alice, centro de Luanda, admitindo que seis presumíveis assaltantes terão conseguido escapar com uma quantidade de dinheiro indeterminada.

A informação foi prestada no local, aos jornalistas, pelo porta-voz do comando provincial de Luanda da Polícia Nacional, inspector-chefe Mateus Rodrigues, ao fim de perto de sete horas de operações e da suspeita inicial de reféns no interior de um restaurante/pastelaria onde o assalto teve lugar.

“A informação inicial que recebemos é que havia marginais e reféns no interior. As primeiras forças mantiveram o perímetro inicial até à chegada das forças especializadas, aí fez-se uma busca no local e residências adjacentes, que concluiu que não havia indícios de marginais ou de reféns”, explicou.

Além de dezenas de agentes de várias forças da Polícia Nacional, que isolaram várias ruas daquele típico bairro do centro de Luanda, a operação envolveu equipas cinotécnicas e forças especiais.

Chegou também a ser utilizado um ‘drone’ policial para avaliação aérea do interior das residências, à procura dos suspeitos, que se encontravam armados.

Estes meios estavam em desmobilização quando um segundo alerta apontou para a presença de um elemento suspeito ainda no interior. Um homem foi retido nessa nova busca alargada, mas a polícia acabaria por concluir tratar-se de um pedreiro que trabalhava no local do assalto, tendo sido “confundido com um dos marginais”, e foi libertado durante a tarde.

Centenas de pessoas juntaram-se fora do perímetro de segurança estabelecido pela polícia, assistindo às operações e buscas em várias residências.

As vítimas do assalto já foram entretanto interrogadas pelas autoridades policiais.

“Temos alguns dados, são poucos, mas estamos a trabalhar no sentido de localizar os presumíveis autores deste crime e trazê-los aos órgãos de Justiça. Não podemos determinar com precisão, mas as informações apontam para seis indivíduos”, explicou Mateus Rodrigues.

Alguns relatos de populares ouvidos pela Lusa apontam que o alvo do assalto terá sido um cliente que acabaria de levantar uma soma avultada num banco e que se dirigiu à pastelaria em causa, onde acabou por ser assaltado, juntamente com os restantes clientes. Contudo a polícia não avança pormenores.


“Terão levado algum valor, não se sabe ao certo quantificar. Temos informações ainda preliminares. Diante do trabalho que foi realizado, presume-se que à chegada da polícia os marginais já se tinham retirado”, admitiu Mateus Rodrigues.


Bolsa para jovens líderes africanos com inscrições abertas



Interessados poderão enviar a sua candidatura de 21 de Setembro até ao dia 26 de Outubro de 2016.

Por: Rede Angola - 23.09.2016

A Embaixada dos Estados Unidos em Angola anunciou que está aberto o período de candidaturas para as bolsas Mandela Washington Fellowship da Iniciativa para Jovens Líderes Africanos – YALI 2017.

O programa inclui seis semanas de formação em universidades americanas, três dias de cimeira e um evento com o presidente Barack Obama. Os interessados poderão enviar a sua candidatura de 21 de Setembro até ao dia 26 de Outubro de 2016 através do site YALI.

Segundo a nota da embaixada, enviada ao Rede Angola, os candidatos devem ter entre 25 e 35 anos (candidatos excepcionais com menos de 25 anos serão considerados), ter proficiência em Inglês, a nível avançado, e capacidades demonstradas nas áreas de Serviço Público, Negócios ou Empreendedorismo e engajamento cívico.

A bolsa Mandela Washington Fellowship é baseada no mérito.

Todas as candidaturas elegíveis vão ser revistas por um painel de selecção. Os semi-finalistas serão entrevistados na Embaixada dos Estados Unidos em Angola. Caso seja seleccionado para uma entrevista, o candidato deve enviar à embaixada a cópia do passaporte ou outro documento de identificação emitido pelo governo angolano.

A bolsa Mandela Washington Fellowship é um programa da iniciativa do presidente Barack Obama, lançado através da YALI em 2010 para apoiar jovens líderes africanos. Visa promover o crescimento e a prosperidade, fortalecer a governação democrática e consolidar a paz e a segurança em África.


A Mandela Washington Fellowship levará para os Estados Unidos, em 2017, mil jovens líderes africanos para cursos académicos e formação em lideran¬ça. O programa cria oportunidades únicas em África para os bolseiros colocarem em uso prático as suas competências no seio das suas organizações, comunidades e países.

Fundo Soberano perdeu USD 486 milhões em dois anos



O instrumento financeiro liderado pelo filho do presidente vale hoje USD 4,56 mil milhões. Até 2014 o Estado injectou nele USD 5046 milhões.

Por: Rede Angola - 23.09.2016

O Fundo Soberano de Angola (FSDEA), liderado por José Filomeno dos Santos, filho do presidente José Eduardo dos Santos, perdeu em dois anos USD 486 milhões.

De acordo com a publicação do Expansão, o Fundo Soberano recebeu uma dotação inicial de USD 5 mil milhões e mais USD 46 milhões para despesas da organização e instalação, perfazendo um total de USD 5.046 milhões. Segundo o último balancete do FSDEA, divulgado a 31 de Março deste ano, o valor total dos activos é actualmente de USD 4,56 mil milhões.

O jornal disse que por diversas vezes contactou o Fundo Soberano para obter mais informações sobre a desvalorização dos investimentos colocados à sua disposição pelo governo, mas não obteve resposta. Bem como não teve qualquer resposta sobre a não divulgação das demonstrações financeiras relativas ao ano de 2015, que foram, inclusive auditadas por uma entidade independente.

O Expansão questiona ainda o comunicado do FSDEA, que, segundo o jornal, não deixa claro sobre a que se referem os activos de USD 4,56 mil milhões. Enquanto que numa parte do documento se referem ao montante como “o valor total dos activos”, em outra parte, descreve a publicação, diz apenas “o valor total dos activos presentes no portefólio”.

A notícia explica que o portefólio do Fundo Soberano é constituído “por investimentos directos, através de fundos de private equity constituídos pelo próprio FSDEA, e títulos e valores mobiliários, como acções, obrigações e fundos de cobertura”. No último balancete divulgado, de acordo com cálculos do Expansão, a carteira de títulos valia USD 1.840 milhões, enquanto que os fundos private equity para investimentos interno e em países da África Subsariana totalizavam USD 2.720 milhões.


“Estes fundos visam gerar novas fontes de receita para o Estado, bem como apoiar o desenvolvimento de novos ramos industriais, além da exploração petrolífera. Apesar da instabilidade económica da região, continuaremos a investir em ramos e classes de activos específicos para colher receitas durante a retoma do ciclo económico no continente africanos”, disse o presidente do Fundo Soberano, José Filomeno dos Santos.

Angola a favor do alargamento de membros no Conselho de Segurança




Fonte: Angop - 22 Setembro de 2016

Luanda - A República de Angola é a favor do alargamento do número dos Membros Permanentes e Não-Permanentes do Conselho de Segurança, por forma a torná-lo mais representativo e mais bem apetrechado na sua capacidade de resposta na solução dos conflitos. 

A afirmação foi feita hoje, quinta-feira, pelo vice-presidente da República, Manuel Domingos Vicente, quando discursava na  71ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, a decorrer de 20 a 26 do corrente mês.

Por essa razão, o vice-presidente reitera o direito do Continente africano estar representado entre os Membros Permanentes do Conselho de Segurança, conforme o Consenso de Ezulwini.

O programa da 71ª Assembleia Geral da ONU tem como foco a abordagem de questões relativas à implementação e seguimento da Agenda de Desenvolvimento Sustentável 2030 e os seus Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (SDGs).

A delegação angolana integra os ministros das Relações Exteriores e do Ambiente, respectivamente, Georges Chikoti e Fátima Jardim, os secretários de Estado das Relações Exteriores e da Assistência e Reinserção Social: Manuel Augusto e Maria da Luz Magalhães, e o Representante Permanente do país junto da ONU, embaixador Ismael Gaspar Martins.

Fazem igualmente parte da comitiva os embaixadores nos EUA, Agostinho Tavares, Etiópia/União Africana, Arcanjo do Nascimento, Áustria, Maria de Jesus Ferreira, Itália, Florêncio de Almeida, Brasil, Nelson Cosme, assim como directores e funcionários seniores da diplomacia angolana.

Recarga de telemóvel reajustada à realidade económica





Fonte: Angop - 22 Setembro de 2016 

Luanda - O cartão de recarga de telefone móvel, que custa agora 900 kwanzas (Akz), vai ser vendido a mil e 250 kwanzas, quando dentro de um mês entrar em vigor a actualização da Unidade de Taxa de Telecomunicações (UTT). 

A medida resulta da aprovação nesta quinta-feira pela Comissão Económica e pela Comissão para a Economia Real do Conselho de Ministros, da alteração da UTT de 7,2 para 10 kwanzas.

Com a alteração vai ficar mais caro falar ao telefone, pois por cada Unidade de Taxa de Telecomunicações (UTT) vai ser pago mais 2,8 kwanzas.

O custo da recarga vai subir, afirmou o ministro das Telecomunicações e das Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, quando falava à imprensa no final da reunião da equipa económica do Executivo angolano.

“As recargas são baseadas numa taxa. É essa taxa que sofreu um incremento. A Unidade de Taxa de Telecomunicações vai valer 10 kwanzas”, afirmou.

Apesar da alteração, o ministro espera que os usuários dos serviços de telefonia móvel continuem a usufruir dos benefícios daí resultantes.      

Sobre a alteração da taxa, que acontece dez anos depois de ser fixada a primeira (7,2 kwanzas), José Carvalho da Rocha disse ser importante reter que vai permitir que seja prestado um serviço com o mínimo de qualidade aos usuários.

O ministro das Telecomunicações e das Tecnologias de Informação referiu que o reajuste da tarifa acontece num período que considerou de excepção, fruto do quadro económico que o país enfrenta.

Por essa razão, prosseguiu, o sector e particularmente o órgão regulador, o Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), analisou durante os anos 2015 e 2016, com os operadores do sector, a viabilidade da subida da taxa.



O preço de Akz 7,2  por UTT foi estabelecido em 2006 num contexto em que a taxa de câmbio era de 72 kwanzas por um dólar norte-americano, contra os actuais 166 kwanzas.

A par disso, considerou importante reparar a forma como tem sido taxadas as comunicações para minimizar os impactos dessa medida junto dos usuários de telefonia móvel.

A Comissão Económica do Conselho de Ministros tem como incumbência tratar da agenda macro-económica do Executivo e assegurar a condução da gestão macro-económica em harmonia com os objectivos e as prioridades económicas do Programa de Governação do Presidente da República.

Já a Comissão para a Economia Real do Conselho de Ministros é o órgão técnico de apoio ao Titular do Poder Executivo na formulação, execução e condução da política de fomento do sector produtivo.

Assegura a gestão do fomento de produção e das empresas, de harmonia com os objectivos e as prioridades do sector produtivo, constantes do Programa de Governação do Presidente da República.

Registadas 189 demissões no Ministério do Interior em 2015




 Fonte: Angop – 22 Setembro 2016

Luanda - Pelo menos cento e oitenta e nove efectivos foram demitidos, em 2015, dos quadros do Ministério do Interior, dos quais 132 na Polícia Nacional, incluindo do Serviço de Investigação Criminal (SIC) e 28 do Serviço Penitenciário, revelou nesta quinta-feira, em Luanda, o ministro de tutela, Ângelo Veiga Tavares.
O governante, que falava no acto de abertura do Conselho Metodológico do Serviço Penitenciário, declarou que foram também aplicadas 123 despromoções das quais 81 na corporação policial e 24 ao nível dos serviços prisionais.

Notou que no primeiro semestre do ano em curso foram aplicadas 412 sanções, entre demissões, despromoções, multas e repreensões, bem como a detenção e o procedimento criminal daqueles que cometeram acções criminosas, algumas das quais no exercício das suas funções.

“Definimos que a nossa gestão seria exercida sob o signo da “disciplina, do rigor e controlo”. De facto temos sido firmes na exigência do cumprimento das normas e procedimentos em vigor nas nossas forças e serviços”, exprimiu o ministro.

Aferiu que o especialista do Serviço Penitenciário “deve ser humano, um verdadeiro reeducador e cumpridor da lei e dos regulamentos”.
Para si, os quadros que não reúnam estes requisitos devem dedicar-se a outras tarefas, “pois estes são os pressupostos básicos e fundamentais para que possam exercer a sua actividade no quadro do respeito à dignidade humana e a manutenção da lei e da ordem”.

Segundo o ministro, o serviço penitenciário deve continuar a envidar esforços no sentido de dar um tratamento e aproveitamento laboral digno aos reclusos, bem como conferir a estes uma profissão que os dignifique e facilite a sua inserção no trabalho socialmente útil, após a sua libertação.

Avançou ainda que a direcção do seu pelouro, em coordenação com outros departamentos ministeriais, vem desenvolvendo esforços para a materialização da orientação do Titular do Poder Executivo no sentido de concluir os onze estabelecimentos prisionais em construção no país.

Aclarou que com a efectivação de tal pressuposto serão acrescidas dez mil vagas, “pondo assim fim à problemática da superlotação, que vem conhecendo alguma atenuação em algumas províncias com a materialização da Lei da Amnistia”.

Por outro lado, reiterou o apelo a todo efectivo do Ministério do Interior no sentido de participar massivamente no processo de actualização do registo eleitoral e garantir também que o mesmo decorra dentro dos marcos da lei e da observância dos princípios do Estado democrático e de direito.

O Conselho Metodológico do Serviço Penitenciário, que termina na sexta-feira, reúne 18 directores provinciais do sector, 40 directores de estabelecimentos prisionais e responsáveis dos seus órgãos centrais.
O certame analisa, entre outros assuntos, a implementação do sistema de informação electrónica ao nível das cadeias do país, o Decreto Executivo 272/16, de 21 de Junho, relativo às normas de execução permanente do sistema penitenciário, bem como a revitalização do sistema produtivo nos estabelecimentos prisionais.

O Serviço Penitenciário é o órgão do Ministério do Interior encarregue do controlo da execução de penas e medidas de segurança impostas pelos tribunais aos indivíduos sujeitos à privação de liberdade, bem como a sua reeducação e acompanhamento dos prazos de prisão preventiva.
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