Luanda - O cartão de recarga de telefone móvel, que custa
agora 900 kwanzas (Akz), vai ser vendido a mil e 250 kwanzas, quando dentro de
um mês entrar em vigor a actualização da Unidade de Taxa de Telecomunicações
(UTT).
A medida resulta da aprovação nesta quinta-feira pela
Comissão Económica e pela Comissão para a Economia Real do Conselho de
Ministros, da alteração da UTT de 7,2 para 10 kwanzas.
Com a alteração vai ficar mais caro falar ao telefone, pois
por cada Unidade de Taxa de Telecomunicações (UTT) vai ser pago mais 2,8
kwanzas.
O custo da recarga vai subir, afirmou o ministro das
Telecomunicações e das Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha,
quando falava à imprensa no final da reunião da equipa económica do Executivo
angolano.
“As recargas são baseadas numa taxa. É essa taxa que sofreu
um incremento. A Unidade de Taxa de Telecomunicações vai valer 10 kwanzas”,
afirmou.
Apesar da alteração, o ministro espera que os usuários dos
serviços de telefonia móvel continuem a usufruir dos benefícios daí
resultantes.
Sobre a alteração da taxa, que acontece dez anos depois de
ser fixada a primeira (7,2 kwanzas), José Carvalho da Rocha disse ser
importante reter que vai permitir que seja prestado um serviço com o mínimo de
qualidade aos usuários.
O ministro das Telecomunicações e das Tecnologias de
Informação referiu que o reajuste da tarifa acontece num período que considerou
de excepção, fruto do quadro económico que o país enfrenta.
Por essa razão, prosseguiu, o sector e particularmente o
órgão regulador, o Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), analisou
durante os anos 2015 e 2016, com os operadores do sector, a viabilidade da
subida da taxa.
O preço de Akz 7,2
por UTT foi estabelecido em 2006 num contexto em que a taxa de câmbio
era de 72 kwanzas por um dólar norte-americano, contra os actuais 166 kwanzas.
A par disso, considerou importante reparar a forma como tem
sido taxadas as comunicações para minimizar os impactos dessa medida junto dos
usuários de telefonia móvel.
A Comissão Económica do Conselho de Ministros tem como
incumbência tratar da agenda macro-económica do Executivo e assegurar a
condução da gestão macro-económica em harmonia com os objectivos e as
prioridades económicas do Programa de Governação do Presidente da República.
Já a Comissão para a Economia Real do Conselho de Ministros
é o órgão técnico de apoio ao Titular do Poder Executivo na formulação,
execução e condução da política de fomento do sector produtivo.
Assegura a gestão do fomento de produção e das empresas, de
harmonia com os objectivos e as prioridades do sector produtivo, constantes do
Programa de Governação do Presidente da República.
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