Fonte: Nova Gazeta - 19 de Janeiro de 2015
Há colégios que se preparam para subir
o preço das propinas, mas o Ministério da Educação avisa que isso deveria ter
sido comunicado no ano anterior. No superior, a Universidade Católica já tem
uma nova tabela: vai passar a cobrar 30 mil kwanzas por mês.
Alguns
colégios já se preparam para aumentar as propinas, justificando com a subida do
preço dos combustíveis. São os casos, por exemplo, do ‘Elizângela Filomena’ e
do ‘Pitabel’, bem como os de Cabinda. Vai ser acrescentado mil a dois mil
kwanzas ao valor actual das propinas. A confirmação é do presidente da
Associação Nacional do Ensino Particular (ANEP), António Pacavira, que
considera a subida “pacífica”, tendo em conta as “alterações macro-económicas”.
“Os combustíveis subiram e, em função disto, os colégios também
subiram as propinas”. A chefe do Departamento do Ensino Particular do
Ministério da Educação tem, no entanto, outro entendimento e critica as
instituições de ensino privadas que “gostam de fazer as coisas à maneira
deles”. Zita de Sousa esclarece que o aumento do valor das propinas deve ser
comunicado no ano lectivo anterior. “Qualquer colégio que quisesse subir a
propina em 2015 devia remeter um documento ao gabinete do ministro para a sua
apreciação”.
Apesar de reconhecer que existem colégios que “ainda não
informaram” o MED sobre a subida dos preços das propinas, António Pacavira
garante que “grande parte” dos colégios “está a cumprir” com os procedimentos
legais.
“Há colégios que já informaram as direcções
provinciais de educação. Só que muitas delas não respondem. Levam muito tempo”,
lamenta o líder da ANEP, ressaltando, no entanto, que os encarregados de
educação foram “avisados” em Outubro e Novembro do ano passado.
0 comentários:
Enviar um comentário