terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Classe médica é decisiva no desenvolvimento da sociedade


Fonte: Angop - 27 Janeiro de 2015

Luanda - A classe médica tem sido um factor decisivo e incontornável no contexto do desenvolvimento da sociedade num mundo de constante mudança considerou segunda-feira, em Luanda, o ministro da Saúde, José Van-Dúnem.

O governante falava durante o X Congresso Internacional dos Médicos em Angola, que encerra hoje, terça-feira e decorre sobre o lema "Os desafios da saúde em Angola no contexto de um mundo em mudança".

José Van-Dúnem frisou que a classe médica tem respondido de forma abnegada aos desafios que a sociedade angolana lhe tem colocado, sabendo adaptar-se às circunstâncias, juntando dedicação e bom senso.

"O tempo de hoje é um tempo diferente. É tempo de mudança rápida, por isso mesmo mais exigente, com maior responsabilidade e necessidade de tomada de decisões adequadas em momento certo", disse.

Referiu que o Ministério da Saúde defende um serviço nacional de bem estar cada vez mais próximo dos indivíduos, das famílias e comunidades, de forma a responder aos seus anseios e necessidades.

Sublinhou que este desiderato está consubstanciado nas estratégias do sector para a consolidação da reforma do sistema nacional de saúde de Angola, visando garantir o direito à saúde, a universalidade, a equidade, a integridade e a continuidade da atenção, assentes nos cuidados primários de bem estar que permitirá continuar a melhorar os indicadores que visam o alcance dos objectivos contidos na agenda de desenvolvimento sustentável até 2015.

De acordo com o titular da pasta da Saúde, o Orçamento Geral do Estado (OGE) para o ano 2015, sendo um valor de continuidadedo de projectos em curso, será revisto e adaptado, tendo em conta a queda do preço do petróleo provocada pelo mercado internacional.

"Perante este cenário temos que estabelecer prioridades, procurando reservar os ganhos alcançados", enfatizou.


O governante disse ser preocupação no momento, aumentar a eficiência dos serviços de saúde, racionalizando ainda mais a utilização dos recursos disponíveis e a mobilização das parcerias para que se evitem reduções na qualidade dos serviços. 
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