sábado, 15 de junho de 2013

Fundo Soberano justifica atraso na aprovação de política de investimentos




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Fonte: Angop 

Luanda - A aprovação tardia do Orçamento Geral do Estado para 2013 pelo Parlamento e da tomada de posse dos membros da Assembleia Nacional e do Executivo, na sequência das eleições gerais do ano passado, estão na origem do atraso na aprovação da política de investimento do Fundo Soberano de Angola (FSDEA).

A informação foi hoje avançada, em comunicado de imprensa, por José Filomeno dos Santos, membro do Conselho de Administração do FSDEA, referindo-se que enquanto o Governo revê a estratégia de investimento do Fundo, continuar-se-á a trabalhar na consolidação das bases operacionais e prudenciais necessárias para a gestão profissional da instituição.
 
"Vivenciamos uma série de ocorrências que, infelizmente, levaram a um atraso na aprovação da política de investimento do FSDEA, entre as quais se destaca a aprovação tardia do OGE/2013 e a tomada de posse dos membros da Assembleia Nacional e do Executivo, na sequência das eleições concluídas no ano passado” - disse.

Segundo o responsável, em conformidade com o compromisso de se operar de forma transparente, vai-se fornecer informações regulares e actualizadas ao mercado, inerentes à actuação do Fundo Soberano. “Neste curto prazo, estamos empenhados na fortificação da nossa equipa com a contratação e capacitação de quadros nacionais” - salientou.

José Filomeno dos Santos informa, neste contexto, segundo ainda o documento a que a Angop teve acesso, que se vai continuar a pesquisar também sobre a definição do real papel de um fundo na sociedade, enquanto promotor de desenvolvimento sustentável, em conformidade com as aspirações dos cidadãos.

Por outro lado, informou que o FSDEA dispõe de cerca de 500 biliões de Kwanzas (mas de momento sob o controlo do Banco Nacional de Angola) para serem investidos, maioritariamente, em infra-estruturas.
 
José Filomeno dos Santos salientou ainda que o Executivo Angolano está a trabalhar em estreita colaboração com os vários órgãos do Fundo para eleger um novo PCA. “Uma vez concluída a análise e aprovada a sua política de investimento pelo Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, o FSDEA definirá as prioridades específicas em termos de despesas que irão apoiar o crescimento socioeconómico de Angola e a geração de reservas adicionais para o Estado”, rematou, sem avançar datas.
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