“Homens que paqueram e casam com mulheres para obterem
lucros ou vantagens”
LuejiDharma - 19.05.2013
No correr das fofocas diárias fala-se sobre as mulheres que
sobem na horizontal, com laivos de crítica voraz. E neste correr de falar da
vida alheia quase todas as mulheres destacadas na sociedade acabam resvalando
nesta maldição.
Normalmente os mentores deste escárnio são homens que quando
podem usam do poder que têm para submeter outras mulheres, ou aproveitam os
mujimbos para saltarem em cima das presas faladas. Presa ensaguentanda é mais
fácil de matar do que aquela que ainda preserva a integridade espiritual e
corporal. Diz o ditado popular que "onde há fumo há fogo"... e muitas
são as evidências destas subidas femininas na horizontal, mas como fazem estas
espargatas sozinhas? E surpresa os homens não são caso de mujimbo.
Os que promovem a horizontalidade parece que queimam sem
deixar rasto; ou ainda, aqueles casos dos homens que paqueram e casam com
mulheres para obterem lucros ou vantagens parece que há fogo mas não há fumo.
Pois é? São tantos a apontar o dedo às mulheres, normalmente
o elo mais fraco da cadeia, e ninguém aponta o dedo a estes novos salteadores
do coração e da carteira feminina, os famosos "bombeiros".
Eles "dormem" na horizontal ou na vertical para
obter benefícios que vão desde empréstimos em bancos, empregos para familiares
e até um carro novo. As presas são normalmente mulheres de faixa etária mais
elevada que ocupam cargos de poder em ministérios ou instituições bancárias,
solteiras ou casadas.
São também seleccionadas jovens de famílias com nomes da
elite no poder. Há quem diga à boca cheia que não se importa de concertar carro
que "baba óleo" e outros ainda gabam a capacidade de "remar em
qualquer mar" e grantidamente todos afirmam ser Bombeiros exímios.
Eles saltam de lar em lar concertando os problemas da
canalização doméstica, apagando fogos sem deixar vestígio de fumo e dando nova
utilidade a automóveis de marca que estavam nas prateleiras alguns prestes a
entrar em menopausa. Há casos de homens que varrem a pirâmide etária desde os
14 até aos 60 anos de idade, subindo e descendo ao ritmo da potência do famoso
"pau de cabinda" ou das pílulas azuis na versão ocidental.
E tudo estaria bem... não fosse o caso dos corações
quebrados que toda esta situação cria e a teia de ligações complicadas que se
perdem neste emaranhado cada vez mais complicado. É nesta correria que homens
vão deixando para trás um sem número de doenças e filhos que acabam sendo
absorvidos em casamentos desfeitos ou por mães solteiras. Como a intenção é
lucrar, as doenças e os filhos, são vistos como despesas a eliminar.
E quando o caso começa a entrar na rota da despesa superior
ao lucro, abandona-se a cota ou a jovem de nome, por outra a precisar de
aliviar os dólares na conta.
Mas este abandono é normalmente acompanhado por um conjunto
de conversas de bastidores em ambientes de machos nas famosas sexta-feira do
animal onde as mulheres são expostas de forma leviana e perversa. Criado o
ambiente ideal para não haver reclamações por parte das mesmas, vale apenas
rezar para que a família ou o marido não descubra que aquele filho é deste
prevaricador ou que a nova doença venérea foi transportada por este
canalizador.
Por menos vejo mulheres serem espancadas por homens em
fúria, por rivais ofendidas e até por familiares. Mas a estes salteadores não
há quem tenha a coragem de pelo menos os denunciar para que deixem de trabalhar
de forma tão silenciosa, e o façam ás claras para todos vermos. Actividade
profissional tão rentável tem que permitir ao estado arrecadar receitas através
do pagamento de impostos.
É neste contexto que a sociedade conhece que fica a questão:
como pode um fogo arder sem fumo? Pois deixo três três respostas para esta
questão e aguardo mais... Ou estamos todos cegos ou não queremos ver?
Mas o que acontece mesmo é que estes bombeiros apagam sempre
o fogo antes de saírem.Não se deixe enganar onde não há fumo pode mesmo ter
fogo e haver um bom bombeiro.
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