Fonte: Rede Angola - 24 Janeiro de 2015
Activista
apresentou uma queixa por agressão policial que entretanto desapareceu.
Laurinda tem agora advogados a tratar do caso.
A Polícia Nacional, em Luanda, desconhece o paradeiro da queixa
por agressão policial apresentada pela activista Laurinda Gouveia, que em
Novembro passado foi violentamente agredida durante uma
manifestação na capital do país.
Ouvido pela Voz da América, o
comandante da Divisão da Maianga, Francisco Notícia, que segundo a mesma fonte
é acusado de participar nas agressões, disse desconhecer onde está o processo
de Laurinda Gouveia e aconselha-a a recorrer ao chefe da investigação criminal
da divisão.
Já a Polícia Nacional, em
Luanda, não confirma a existência ou não de uma queixa dirigida aos membros da
corporação.
Quem também não sabe onde pára
a queixa é a própria queixosa, Laurinda Gouveia. A activista deslocou-se
por várias vezes à unidade da Polícia Nacional de Luanda, sem que tenha
recebido qualquer resposta sobre o processo. “Eu já não vou lá porque eles
estavam a brincar comigo”, disse.
Os seus advogados vão agora
formalizar uma nova queixa contra os agressores.
Laurinda Gouveia foi agredia
por elementos da Polícia Nacional a 23 de Novembro, enquanto filmava uma
manifestação em Luanda. Veja aqui o relato da activista.
Comentando na altura o caso,
o Comandante Geral da Polícia Nacional, Comissario Chefe, Ambrósio de
Lemos prometeu que o culpado seria identificado e julgado.
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