sexta-feira, 21 de junho de 2013

Maioria dos jovens tem consciência política e patriótica elevada - José Eduardo dos Santos


Presidente da República, José Eduardo dos Santos

Fonte: Angop

Luanda - O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, afirmou hoje, sexta-feira, em Luanda, que a imensa maioria dos jovens deste País tem uma consciência política e patriótica elevada, é educada, está consciente dos seus deveres e contribui para o desenvolvimento nacional.

O Chefe de Estado fez este pronunciamento ao discursar na abertura do encontro mantido com representantes de associações juvenis e estudantis, tendo advogado a necessidade de trabalhar juntos, Governo, Partidos Políticos, Igrejas e Sociedade Civil em geral para recuperar os que estão a se desviar do caminho certo estudando bem as causas desse comportamento e encontrando para ele as soluções adequadas.

“Em todas as etapas e fases da nossa história, a juventude foi sempre a força principal em que os dirigentes máximos se apoiaram para conseguir transformar a sociedade.

Foi sobretudo a juventude que pegou em armas para combater contra o colonialismo e para vencer as forças do exército do 'apartheid' no Cuito Cuanavale e foi também a juventude que criou as condições no terreno para a obtenção da paz”, realçou.

De acordo com o Presidente da República, agora, na fase da reconstrução nacional, a força activa, a força de trabalho para a mudança, continua a ser maioritariamente constituída por jovens.

São sobretudos jovens também os que estão nos nossos centros de formação profissional, nos institutos médios e superiores e nas universidades, a prepararem-se para o futuro.

Referiu que o Governo apostou sempre na juventude. A maior parte dos seus programas destinam-se à resolução dos problemas dos jovens, porque eles constituem a maioria da população.

“É evidente que ainda não alcançámos a prosperidade para todos e não vivemos num mar de rosas. Mas vencemos o abismo em que nos encontrávamos e em que o país parecia não ter futuro”, sublinhou.

José Eduardo dos Santos realçou que agora o país tem desafios, como os teve no passado, mas construir um futuro para todos está ao alcance de todos, sublinhando que “basta que cada um - dirigente, quadro, trabalhador, professor, empresário, homem, mulher, jovem, etc. - assuma com consciência o seu papel social e no seu posto realize o trabalho que lhe cabe”.

De acordo com o Chefe de Estado, “para o país, ontem foi pior do que hoje e o amanhã pode ser melhor do que hoje. Tudo depende de nós. É preciso acreditar, ter confiança em nós próprios e trabalhar juntos. O bom futuro para todos só pode ser o resultado de um bom trabalho de todos, feito a favor do desenvolvimento da Nação angolana”.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA CONSIDERA FUNDAMENTAL DIÁLOGO COM A JUVENTUDE

O Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, considerou hoje, sexta-feira, em Luanda fundamental o diálogo e a concertação de ideias com a juventude.

O Presidente da República advogou este pressuposto ao discursar na abertura do encontro que manteve com representantes de associações juvenis e estudantis.


“O Governo continua a contar com a participação de toda a juventude. Neste processo, é fundamental o diálogo e a concertação de ideias para a procura de consensos à volta de programas e projectos de interesse colectivo, porque reforçam a compreensão e facilitam a mobilização para a aplicação prática desses projectos”, realçou.


José Eduardo dos Santos sublinhou que o Governo e as Associações Juvenis e Estudantis podem aprimorar as vias desse diálogo para que seja mais fluido e útil para todos e para o país.


Referiu que Angola está em reconstrução e todos os que por aqui passam dizem que o país está a mudar para melhor desde que conquistámos a paz.


De acordo com o Presidente da República, “é preciso defender a paz, manter viva a esperança e a confiança no trabalho do nosso povo”.


Em outro momento, o Chefe do Executivo afirmou que “hoje, na nossa sociedade, as pessoas exprimem as mais diversas opiniões sobre o comportamento e a atitude da juventude na sociedade e face aos problemas nacionais”.


Referiu que uns dizem que os jovens não respeitam os nossos usos e costumes nem as nossas tradições, mesmo quando elas não são negativas; que não assimilam os princípios e valores morais e éticos de que são portadoras as gerações dos seus pais e avós, revelando uma educação deficiente ou mesmo falta de educação.


Outros afirmam que os jovens estão a consumir cada vez mais bebidas alcoólicas e drogas proibidas, envolvendo-se por vezes em actos anti-sociais.


Estiveram presentes no encontro os dirigentes das associações juvenis e estudantis mais representativas do país.
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