quarta-feira, 5 de junho de 2013

“Acusações feitas pela Unita relativas ao assassinato dos seus militantes são levianas e irresponsáveis” disse Ministro do Interior




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Fonte: Angop

Ministro do Interior exorta cautela nos pronunciamentos

Luanda - O ministro angolano do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, apelou hoje, em Luanda, aos responsáveis de partidos políticos da oposição e cidadãos comuns, prudência nas declarações relativas aos acontecimentos criminosos que têm estado a ocorrer, principalmente na cidade capital, por forma a se evitar mais ira da população.

O pronunciamento do ministro foi feito momentos depois de ter participado do velório dos agentes da Polícia Nacional, José Eduardo dos Santos Faria, Augusto Gomes Neto e Finda Pedro João, assassinados na madrugada do dia um de Junho, por desconhecidos, no município de Cacuaco.

De acordo com o ministro, as acusações feitas pela Unita, relativas ao assassinato dos seus militantes são levianas e irresponsáveis, tendo apelado à sua direcção, no sentido de contenção das palavras e orientar os seus militantes a terem um procedimento adequado quando ocorrem actos do género.

“Estamos num momento de dor e de luto, não gostaria de falar daquilo que a Unita diz, porque vocês sabem que qualquer indivíduo que queira cometer um crime não deixa os seus sinais no local de crime, mas apelamos sobretudo quer a Unita quer os militantes de outros partidos para serenidade e conterem a ira que este crime ignóbil causou no seio dos efectivos”, disse.

Entretanto reconheceu que de algum tempo a esta parte, têm se registado alguns crimes violentos, o que obrigou o reforço do patrulhamento com o recurso a Polícia de Intervenção Rápida.

“De todo modo temos a dar resposta e temos estado a sentir que as coisas estavam a estabilizar até que surgiram estes três crimes, nomeadamente, a morte dos três agentes, dos dois cidadãos militantes da Unita e da bancária”, asseverou.

No livro de condolências, Ângelo da Veiga Tavares escreveu que “este crime ignóbil e cobarde de que foram vítimas, ao invés de enfraquecer, será um verdadeiro catalisador no combate à criminalidade e aos malfeitores”.

Os três efectivos da Polícia Nacional mortos a tiros, na madrugada do dia um de Junho, vão a enterrar hoje nas províncias de Luanda, Bengo e Uíge a pedido dos familiares.
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