sábado, 1 de junho de 2013

A secretária-geral da OMA lamenta falta de unidade entre países africanos



 
Fonte: MPLA/Facebook
Luanda - A secretária-geral da OMA, camarada Luzia Inglês Van-Dúnem “Inga”, lamentou, quinta-feira (30) a falta, do ponto de vista prático, de uma verdadeira unidade entre os países africanos.

“Somos a lamentar que a construção de uma verdadeira unidade entre os países membros é, ainda, inexistente. Os exemplos disto são os golpes de Estado e as guerras civis no continente”, referiu a líder da maior organização feminina de Angola.

Aquela dirigente fez estes pronunciamentos durante uma palestra, no quadro das celebrações do 25 de Maio, Dia de África, tendo sustentado que a maioria dos países do continente tem governos democraticamente eleitos, exemplificando o caso de Angola que, em 2012, realizou o terceiro pleito eleitoral da história do país.

“Angola, felizmente, vive hoje momentos de boas relações com outros países da região e tem sido um exemplo de unidade nacional. O civismo demonstrado no pleito eleitoral de 2012, em que o povo, voluntariamente, determinou a liderança que conduz os destinos deste país é um exemplo disto”, realçou.

Contribuição da mulher e papel da OMA

Por outro lado, Inga confirmou que as mulheres africanas têm contribuído com iniciativas, para solucionar problemas do género, criando projectos de auto-capacitação, que lhes atribui relevância nas distintas sociedades.

“Devemos continuar a trabalhar juntas, para uma sociedade mais justa e mais humana. A OMA sempre distinguiu-se na defesa do reconhecimento e aplicação do direito da mulher na participação de tomada de decisões em todos os domínios”, afirmou.

Essa palestra foi promovida pela OMA e esteve subordinada ao tema “Contributo das mulheres africanas na promoção da Paz”. Nela participaram membros do corpo diplomático acreditado em Angola, deputados da Assembleia Nacional e as ministras-conselheiras de Cuba e de Portugal, Margot Castro Parhega e Rita Laranjeira, respectivamente.


http://www.winne.com/ssa/angola/reports/2005/cp/images/oma/secretaria-geral-oma.jpg
A OMA (Organização da Mulher Angolana) é a organização feminina do MPLA, cujo objectivo é mobilizar, organizar e educar as mulheres, para a realização dos ideais políticos do Partido.

Organização de âmbito nacional, foi fundada, no exílio, em 1962, ainda durante a Luta de Libertação Nacional, na então cidade de Léopoldville, hoje Kinshasa, capital da República Democrática do Congo.

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