Fonte: Club-k.net – 19.05.2013
Lisboa – Manuel Vicente, o vice-presidente da República
estará com os mesmos sintomas de doença que levaram o seu antecessor Fernando
da Piedade Dias dos Santos “Nandó”, a não fazer parte das contas do alto
magistrado da nação, José Eduardo dos Santos.
Na véspera da nomeação dos novos
ministros (construção e finanças), o mesmo teria se ausentado
discretamente do país rumo a Londres por causa da sua tensão que
teria subido e que no seu entender requisitaria atenção do seu medico
para normalizar.
Nos anos anteriores, o seu antecessor Fernando dias dos Santos “Nandó” deslocava-se em três em três mês a Londres para cuidar também do seu problema de tensão arterial. Tal como faz Manuel Vicente, “Nandó” também viajava discretamente sem fazer uma comunicação pública. Passou a comunicar ao país após terem surgirdo especulações a seu respeito com realce a um rumor que o dava como socumbido na Inglaterra. Mudou de atitude (Passando a comunicar ao público) após terem surgirdo especulações de que teria sucumbido, em Londres.
No seguimento da escolha de um sucessor constitucional para a Presidencia da Repúlica foi invocado que Piedade Dias dos Santos “Nandó” estaria fora dos cálculos de Eduardo dos Santos devido aos problemas de saúde que o levavam a ausentar-se constantemente do país.
Em Angola, há indicações que oestado da saúde dos governantes é mantida em segredo por alegadas motivações de privacidade. Porém, em vários países do mundo, existe o conceito de que a vida dos titulares de cargos públicos ou “ex- lideres” devem ser do conhecimento do povo por terem sido estes que os elegeram e as suas vidas estarem sob dependência mutua.
Na África do Sul, o estado de saúde do
antigo Presidente Nelton Mandela é comunicado regularmente ao povo
sobretudo sempre que é internado. O governo Venuzuelano fazia o mesmo com o
estado de saúde do falecido presidente Hugo Chaves quando se deslocava a
Cuba para tratar do seu câncer.
Em 1979, morreu o primeiro presidente de Angola e até aos dias de hoje não se sabe as razões exactas que levaram a sua morte, em Moscovo. Na antiga Uniao Sovietica, onde o regime do MPLA se inspirava, o antigo presidente, Konstantin Chernenko, faleceu a 10 de Março de 1985 aos 73 anos de idade e o seu povo apenas ficou a saber que que não tinha chefe supremo passado mais de três semanas.
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