Fonte: Jornalde Angola - 19 de Maio, 2013
O Governo de Angola lançou o ano passado a segunda fase do programa de
privatizações, que nos últimos dez anos permitiu vender 198 empresas estatais a
privados.
O Governo de Angola pretende vender a privados mais de 30 empresas
públicas ao longo dos próximos cinco anos, a fim de impulsionar a actividade
económica no país e reduzir o peso do Estado na economia, revelou o ministro da
tutela, Abraão Gourgel.
Em declarações à agência financeira Bloomberg, o ministro acentuou que
Angola precisa de diversificar a sua economia, dominada pela actividade
petrolífera, que representa a quase totalidade das exportações e cerca de 40
por cento do Produto Interno Bruto.
“A guerra civil, o mercado interno limitado e a falta de capacidade
daqueles que compraram empresas do Estado no passado traduziu-se em poucos
sucessos em áreas como a cerveja e a indústria leve”, referiu Abraão Gourgel,
acrescentando que a ideia é vender as empresas não-estratégicas e assim reduzir
os custos e o montante dos subsídios atribuídos pelo Governo.
A maior parte das empresas a alienar é de pequena ou média dimensão,
incluindo a empresa de construção civil Bricomil e a Empresa Nacional de
Seguros de Angola, entre outras.
A Sonangol, que obteve lucros de 1,24 mil milhões de dólares em 2012,
mantém-se na esfera do Estado, o mesmo acontecendo nas empresas do sector
mineiro, devido à necessidade de dinheiro público para projectos de grande
dimensão.
Referindo-se às parcerias público-privadas (PPP), Abraão Gourgel
argumentou com os resultados decepcionantes em Portugal e no Reino Unido para
explicar o “andamento lento” da regulamentação da lei aprovada no ano passado.
Os potenciais candidatos a parcerias público-privadas incluem pequenas
barragens para produzir electricidade na província de Cabinda e no município do
Lobito, mas o ministro escusou-se a nomear os possíveis candidatos, segundo a
Bloomberg.
Privatizações
Privatizações
Na ocasião, o ministro Abraão Gourgel lamentou o facto de o programa de
privatizações que o Governo lançou na década de 90 do século XX, através do
Gabinete de Redimensionamento Empresarial, não ter atingido a totalidade dos
seus objectivos.
“Em 2011, procedemos a um balanço do programa de privatizações, balanço
que permitiu constatar terem sido vendidas 198 empresas, pelo que verificámos
que os objectivos traçados só muito parcialmente foram alcançados”, disse ainda
o ministro.
Na base dos fracos resultados, afirmou o ministro Abraão Gourgel,
estiveram questões económicas como a inexistência de um mercado de capitais e
questões sociais como a falta de poder financeiro para a liquidação das dívidas
ao Estado.
Apesar das deficiências, o ministro angolano disse na altura que a
experiência servia de guia para a elaboração de um novo programa de
privatizações.
Abraão Gourgel, adiantou que a privatização total ou parcial de empresas
e sociedades dos ramos da pesca, agricultura, indústria, comércio, transportes,
geologia e minas, petróleo, construção civil e bancos, entre outras, decorrem
no âmbito da estratégia de reestruturação da economia angolana.
Estamos a permitir venderem o nosso País! tudo já é deles a agora também vamos abrir a mão ao que é nosso por direito os serviços públicos são de todos os angolanos! daqui apouco vamos para identificação tratar o B.I e quem vai nos atender é um estrangeiro. País do Pai Banana, a vida não é so festa e ambientes, cuidar do que é nosso também é nosso dever!!!
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