Fonte: www.jn.pt - 17.05.2013
O líder da UNITA, principal partido da oposição em Angola, Isaías Samakuva,
alertou, esta sexta-feira, em Madrid, para o risco de um novo conflito
sangrento caso não haja democracia no país.
Líder da UNITA, Isaías Samakuva
Samakuva está em Madrid no âmbito de uma viagem a vários países para pedir à comunidade internacional pressão sobre o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, no sentido de se cumprir os acordos de paz que puseram fim à guerra civil e continuar a aprofundar o processo democrático, o que, de acordo com o líder partidário, está a sofrer uma reviravolta.
O presidente da UNITA, citado pela agência EFE, denunciou a falta de
liberdade e corrupção no país, e acrescentou que os recursos nacionais,
especialmente da indústria de diamantes e petróleo, só beneficiam "um
pequeno grupo de dirigentes"
Para Samakuva, a UNITA tem servido de "contenção" e considerou que
uma revolta em Angola "faria correr muito sangue" e
"desencadearia um conflito de dimensões imprevisíveis".
"É melhor superarmos isto com o diálogo do que entrar novamente em
conflito, o que destruiria o progresso que temos alcançado", disse.
Angola é um país rico em recursos naturais e, desde o fim da guerra civil em
2002, tem um forte crescimento económico, que, denunciou o líder da oposição,
"não beneficia as pessoas, que não têm água, incluindo Luanda, nem um
sistema de saúde que funcione". Ler mais aqui.
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