quinta-feira, 4 de julho de 2013

Relatório da delegação do Movimento Revolucionário sobre a viagem a Tanzânia



Movimento Revolucionário

Comunicado de imprensa

Assunto: Relatório da delegação que levou a carta ao Presidente Barack Obama em Dar es Salaam
A delegação do Movimento Revolucionário que viajou até a capital da República Unida da Tanzânia, Dar es Salaam, diante de inúmeras questões postas por várias individualidades e colectivos, emite este relatório sobre a trajectória feita:

A delegação e o financiamento da viagem

Inicialmente a ideia era viajarmos para a República da África do Sul com uma delagação composta por 4 integrantes do Movimento Revolucionário provenientes de diferentes núcleos revolucionários e, apesar do sigilo, fez-se contactos com alguns membros, onde muitos não tinham documentos necessários (principalmente passaportes).

Infelizmente, o mesmo sigilo impossibilitou-nos a bater algumas portas para a obtenção de meios financeiros para a viagem. Conseguimos apenas reunir algum dinheiro pessoal que nem sequer permitia a viagem porque acabaria logo nas emissões de vistos, que por outro lado também requisitava outras documentações e um periodo mínimo de 7 dias. 

Desta feita, a viagem para a África do Sul foi cancelada e a delegação foi diminuida à duas pessoas, preferencialmente por estes dominarem a lingual inglesa.

A viagem à Tanzânia constituia o Plano B mas com o mesmo objectivo: a entrega da carta aberta ao Presidente norte-americano, Barack Obama.

Este Plano B foi mais viável e com menos custos financeiros porque os portadores de passaportes da República de Angola, practicamente não necessitam vistos para entrarem na República Unida da Tanzânia, isto é, o carimbo é adquirido com um valor mínimo de 50 dólares logo após a chegada.

Portanto, apenas poucos integrantes do Movimento Revolucionário aperceberam-se desta viagem realizada e souberam manter o sigilo, tendo em vista a sensibilidade da mesma missão.
A carta
A carta aberta dirigida ao Presidente norte-americano, Barack Obama, foi escrita em português e inglês e também entregue as embaixadas dos Estados Unidos da América e da República de Angola em Dar es Salaam, como também a embaixada Americana em Luanda.

Foi anexada uma “pen-drive” de 8Gb que contem videos e fotografias das violações dos Direitos Humanos contra os jovens manifestantes do Movimento Revolucionário pelo regime Angolano de José Eduardo dos Santos.

Experiência na Tanzânia

Chegamos naquele país sem sobressaltos e hospedámo-nos no Hotel Pearl, num bairro bastante movimentado chamado Kariakoo.

Quanto as finanças, o câmbio naquele país são 100 dólares americanos equivalentes à 164.000 Shillings Tanzaniano, o hotel custando 29.000 shillings por noite, onde em cada refeição gastava-se em média 16.000 shillings e o transporte variando de 1.000 à 15.000 shillings. 

Após a chegada, evidamos as energias na finalização da Carta Aberta à Barack Obama, a tradução na língua inglesa, impressão e compra de envelopes e a “pen-drive”.

Para além da reunião da entrega da cópia da carta aberta nas embaixadas da América e de Angola, neste ultimo caso ao seu Segundo-Secretário José Rodrigues, o défice financeiro obrigou-nos a manter-nos no hotel, e as vezes fazendo umas caminhadas nos arredores de Kariakoo, desta forma também encurtar a viagem por não termos um orçamento adequado a sua sustentação.

O povo Tanzaniano mostrou-se amigo e acolhedor. Presenciamos a eufuria e a satisfação que reinou durante a visita de 24 horas de Barack Obama e a vasta cobertura feita à mesma pela mídia local.

A imprensa local fez cobertura mediatica (em Swahili) da visita de Obama
Concluções e recomendações

Acreditamos que foi um dos momentos mais altos em que o Movimento Revolucionário criou a oportunidade de se expressar à nível internacional, dando assim a sua versão do que tem acontecido em Angola.

A delagação composta por Pedrowski Teca e Adolfo Campos, apesar das várias dificuldades que enfrentou, não poupou esforços para a concretização do objectivo que os levou nas terras do emblemático panafricanista, Mwalimu Julius Nyerere: a entrega da Carta Aberta ao Presidente norte-americano Barack Hussein Obama.

Tendo concluido esta missão que visava levar a atenção de Barack Obama as nossas vissicitudes e propondo focos para pressões político-diplomático, apelamos aos partidos politicos angolanos e a sociedade civil a solidarizarem-se com a nossa causa e doravante apoiarem as iniciativas do gênero por parte do Movimento Revolucionário.

Sendo assim, cientes de que ilucidamos as questões colocadas, agradecemos o apoio moral incondicional que nos têm agraciado nesta luta para a liberdade e democratização de Angola.

Luanda - Angola, aos 4 de Julho de 2013

A delegação revolucionária
Pedrowski Teca e Adolfo Campos
Pedrowski Teca e Adolfo Campos familiarizaram-se com os vestuarios locais

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