Fonte: Club-k.net - Foto do Projecto Kissonde
New
York - O episódio foi lastimável. Mesmo com o questionário antecipado e com
perguntas genéricas e sem contra perguntas, o presidente angolano encontrou
tremendas dificuldades de conectar o nexo com a lógica. Instado para argumentar
sobre o modelo político existente em Angola, retorqui vagamente e explicações
fora do contexto quanto a síntese da resposta seria descrever o modelo atípico
que ele mesmo arquitectou.
JES vive numa Angola virtual
JES vive numa Angola virtual
O
Presidente angolano é perito em assinar comunicados e ler discursos elaborados
pelos seus assessores e conselheiros. É de conhecimento geral que o presidente
tem um modelo de governar na qual não permite o contraditório. A título de
exemplo é a distância que tem com o povo. Não é carismático e se identifica com
o povo. Como se diz na gíria é “esperto” em coordenar políticos submissos.
Voltando
a saga da entrevista divulgada ontem na SIC, diria que a quando da primeira
pergunta foi visível que o líder do MPLA não só comprometeu o seu partido como
os angolanos em geral. Transpirava-se todo. Estava nervoso e frustrado. Era
visível que a gravata o sufocava. Os sapatos tornaram-se pequenos, a sala
resumiu-se em uma cela, o ar condicionado não funcionava, perdia o gás no meio
das frases, pedia ajuda silenciosa aos assistentes e só faltou gritar Socorro.
Do outro lado, era imaginário que os conselheiros estavam em pânico e frustrados
a ver o desconforto do “mais velho”.
Enfim. Os mais atentos -todos em geral- aperceberam-se que o desconforto resumia-se em dois aspectos. Primeiro não parava de mover-se e esticar o pescoço porque tinha que alcançar a última palavra ou ideia que tinha posto na cábula que tudo fazia para esconder entre os pés. O Segundo aspecto, não foi porque o presidente não sabe se exprimir na língua de Camões, mas sim, porque o que falava não conseguia conectar com a lógica e enquadrar no mundo real. É como se ele vivesse no mundo virtual de Angola e aplicar os mesmos conceitos filosóficos em Angola país aonde nós vivemos dia-a-dia.
Se o presidente estivesse confidente do bom trabalho que alega que faz e que sabe perfeitamente o que tem feito diariamente falaria durante a entrevista de forma natural. Exemplo: Se o perguntassem quantos filhos tem e quem é a mais velha, acredito que para responder não seria necessário usar a explanação HUM, HUM, mil vezes, porque a resposta sairia naturalmente porque não tem nada para esconder e mesmo dormindo responderia. Portanto, um líder sem cauda presa fala naturalmente.
Agora, quando instado para justificar algo que ele não domina ou desconhece, as respostas não são naturais e automaticamente a tensão nervosa sobe até o pico porque não esta seguro do que fala. Os comunicados que tem assinado e os discursos lidos ele desconhece o real conteúdo. Foi por isso, que os assistentes elaboraram uma cábula com os pontos chaves para facilitar o trabalho do "mais velho" como é chamado que acredita que ainda estamos na era do telefax.
Enfim. Os mais atentos -todos em geral- aperceberam-se que o desconforto resumia-se em dois aspectos. Primeiro não parava de mover-se e esticar o pescoço porque tinha que alcançar a última palavra ou ideia que tinha posto na cábula que tudo fazia para esconder entre os pés. O Segundo aspecto, não foi porque o presidente não sabe se exprimir na língua de Camões, mas sim, porque o que falava não conseguia conectar com a lógica e enquadrar no mundo real. É como se ele vivesse no mundo virtual de Angola e aplicar os mesmos conceitos filosóficos em Angola país aonde nós vivemos dia-a-dia.
Se o presidente estivesse confidente do bom trabalho que alega que faz e que sabe perfeitamente o que tem feito diariamente falaria durante a entrevista de forma natural. Exemplo: Se o perguntassem quantos filhos tem e quem é a mais velha, acredito que para responder não seria necessário usar a explanação HUM, HUM, mil vezes, porque a resposta sairia naturalmente porque não tem nada para esconder e mesmo dormindo responderia. Portanto, um líder sem cauda presa fala naturalmente.
Agora, quando instado para justificar algo que ele não domina ou desconhece, as respostas não são naturais e automaticamente a tensão nervosa sobe até o pico porque não esta seguro do que fala. Os comunicados que tem assinado e os discursos lidos ele desconhece o real conteúdo. Foi por isso, que os assistentes elaboraram uma cábula com os pontos chaves para facilitar o trabalho do "mais velho" como é chamado que acredita que ainda estamos na era do telefax.
As
construções chinesas “não são de qualidade Sr. presidente”. Os assistentes o
mentiram porque será que já se esqueceu da saga do hospital de Luanda? Será que
não foi informado que as casas do kilamba já tem fissuras? Será que se esqueceu
que os gestores públicos que tem são todos do teu cerco familiar e os mesmos a
gerirem múltiplos projectos. A justificação de que o MPLA investiu no capital
humano é simplesmente uma aberração e não condiz com a realidade dos factos.
Por
estas e outras contradições “infundadas” debatidas na entrevista que o mundo
conhece perfeitamente sobre Angola são as causas do desconforto do presidente
angolano em dialogar abertamente.
Último,
apesar de estar a quase 40 anos a liderar o pais é notável que desconhece o
rumo do país e lastimavelmente não tem humildade humana em reconhecer as suas
debilidades.
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