Luaty Beirão chega em Portugal após ter sido dificultado a sair de Angola

Fonte: Drowski3.blogspot.com/Central Angola

 

Em conversas com o jornalista Pedrowski Teca, o activista cívico, Luaty Beirao, confirmou esta manhã, ter chegado em Portugal após mais uma ver ter sido dificultado de sair de Angola pelos Serviços de Migração e Estrangeiro (SME) que tiveram o seu passaporte bloqueado pela quinta vez.

Confira na íntegra, a notícia emitida ontem pelo canal de comunicação do Movimento Revolucionário, Central Angola:

Luaty Beirão, novamente bloqueado no Aeroporto

O activista cívico, também conhecido por Ikonoklasta e Matafrakuxz, ficou durante longo tempo interditado de viajar, hoje, no Aeroporto Interncional 4 de Fevereiro.

Mais uma vez a razão foi o “bloqueio” do seu passaporte. Também raper, Luaty foi convidado para concertos na Europa e pretendia viajar para Portugal.

Esta foi a 5ª vez, entretanto, depois da 4ª o Centraleiro escreveu aos SME, expondo a situação e exigindo fim da perseguição de que tem sido vítima, sob pena de vir a processar aquela instituição, mas nada foi feito.

Hoje, enquanto ia-se de lado para o outro atrás da solução e os senhores do SME destacados no Aeroporto de Luanda não conseguiam dar qualquer resposta ao problema.

Quando o embarque já tinha começado, foi acionado uma figura bastante interventiva da sociedade angolana, que por sua vez acionou o Ministro de Interior, o Comandante Geral da Polícia Nacional e uma 3ª pessoa.

Não tardou, lá a ordem foi dada, para que permitissem o nosso companheiro viajar, numa altura que já as portas do avião da TAP estavam fechadas. Mas como nessa terra Jesiana das Bananas há quem pode e manda, foi possível o acesso do Luaty ao avião e a estas horas deve estar a roncar de cansaço num dos bancos do avião em altas alturas, num espaço aéreo qualquer.

É caso para dizer-se, parafraseando um político cá do nosso "politic hall", "Zé Dú tem lata demais! Então um frustrado aqui não pode ir buscar satisfação em outro lugar? Ele dá-se de carrasco de frustrados...". Não é que parece ser verdade! Assim queixamo-nos mais a quem e onde?