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Fonte:
Drowski3.blogspot.com
Luanda - Julius
Malema, expulso o ex-secretário geral da Liga da Juventude do ANC, econtra-se
em consultas preparatórias no terreno para a formação de um novo partido
político na África do Sul.
Segundo
reportagens, a nova agremiação política irá defender uma mudança política radical para “restaurar a
dignidade” dos negros sul-africanos e reduzir a desigualdade entre ricos e
pobres.
Numa
entrevista, Malema reiterou que iria continuar a lutar por justiça social ao
invés de reconciliação e de retomar uma “ofensiva contra capitalismo
monopolista dos brancos”.
Dentre as
políticas do partido a ser criado consta a”desapropriação de terras sem indemnização
e nacionalização das minas do país, forçando o arrependimento aos beneficiários
do apartheid”.
Malema descartou a possibilidade de juntar-se à outros partidos da oposição, incluindo a Agang e a D.A, afirmando que não estava de acordo com as políticas dos mesmos.
Este passo de Julius Malema já tinha sido interceptado pelos serviços de inteligência da África do Sul, transmitido num relatório de inteligência entregue ao presidente Jacob Zuma no ano passado.
Malema, o
ex-líder da juventude do partido no poder, incentivou a juventude a se
revoltarem contra o actual estado de coisas no partido no poder, ANC, e no país
em geral.
O líder da
juventude que ajudou o actual presidente, Jacob Zuma, à ascender ao poder,
acusou-o de ditadura, de minar a democracia interna no ANC e de presidir o país
que está a se deteriorando política e economicamente.
Com vista à
várias situações que levaram a sua expulsão do partido, Julius Malema, decidiu
organizar “militantes radicais” dentro e fora da ANC “para reunirem-se e debater
sobre uma plataforma alternativa”.
“Acho que
devemos encontrar uma maneira de se sentar juntos e decidir o que fazer.
Estamos sendo molestada aqui. Recuso-me a cruzar os braços. Faremos anúncio em
breve”, disse Malema.
Rejeitando
todos os partidos da oposição como irrelevante, Malema acrescentou que seu novo
fórum constituiria políticas alternativas.
“Precisamos de um partido que exige justiça neste país, que vai dizer que precisa da terra que foi tirada de nosso povo, e nós não vamos pagar por isso. Um partido que dirá àqueles que foram vítimas do apartheid, que alguns estão a se beneficiar descaradamente e a perpetuarem o apartheid. Devem mostrar remorso e se comportar de uma maneira que diz que eles lamentam a sua conduta”, disse Malema.
Portanto, Malema acusou Zuma de destruir adversários políticos, incluindo líderes da juventude do ANC alinhados à ele, “por causa de ciúme político puro, paranóia e medo do desconhecido”.
Malema
acrescentou que o Estado de Direito desabou no país porque os órgãos estaduais,
como a SARS e os Hawks eram “leais
à indivíduos e não instituições”.
As duas agências estão investigando Malema por suposta corrupção em concursos público. A casa e outros bens de Malema foram leiloados para pagar uma dívida de 16 milhões de Rands (moeda sul-africana) a Sars.
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