Ermelinda Freitas com o esposo |
Fonte:
Drowski3.blogspot.com
Luanda - No panorama
político angolano, o nome Ermelinda Freitas dispensa apresentações por ser uma
cidadã que pela sua coragem tomou posições dígnas de realçe quanto às
intervenções sócio-políticas no país.
Ermelinda Freitas foi a
representante do partido político Bloco Democrático (BD) no Município do
Cacuaco em Luanda por cerca de 3 anos mas resignou-se daquela agremiação
política.
Oficialmente engressou hoje
às fileiras do maior partido da oposição angolana, a União Nacional para a
Independência Total de Angola (UNITA), a que ela descreve como a melhor opção
para ela.
“Aderi à UNITA precisamente
porque é o único partido que eu penso que é maior para a realização da mudança
em Angola”, disse Ermelinda Freitas.
Num momento em que as
estruturas de base da UNITA encontram-se abaladas naquele município por causa
dos recentes assassinatos de dois dos seus dirigentes locais, Ermelinda Freitas
afirmou não ter sido oferecida nenhum cargo de momentos e disse ter aderido ao
partido por sua “livre vontade” e na altura certa.
“A UNITA é um partido que
neste momento esta mais forte e capaz de oferece-me mais apoio, principlamente moral,
para fazer o meu trabalho”, disse.
Ermelinda Freitas
notabilizou-se como membro do Movimento Revolucionário, onde foi detida aquando
de uma manifestação realizada no dia 3 de Setembro de 2011.
Por aquela ocasião, foi
detida com vários jovens que foram condenados por mais de 45 dias, mas sendo
idosa, Ermelinda Freitas foi absorvida das acusações de ofensas corporais
contra agentes da polícia nacional.
Sofreu uma luxação nos
dedos do pé esquerdo e nódoas negras na perna e braço direito, resultante dos
espancamentos que sofreu pelos policiais.
Este evento transformou
Ermelinda Freitas em um símbolo de luta e um exemplo à seguir para as mulheres
angolanas.
Como activista, que também
foi vítima de assalto ao domicílio por parte de meliantes orientados por
motivos políticos, tem feito trabalhos comunitários, ajudante pessoas mais necessitadas,
e o último caso foi a angariação de produtos e bens doados à algumas famílias
desalojadas no bairro Maiombe no Município do Cacuaco.
Ermelinda Freitas
afirmou que a sua aderência à UNITA não irá interferir com as suas actividades
no Movimento Revolucionário.
“Sei separar as águas e
demonstrei isso quando estava no Bloco Democrático. Nós temos que saber a não misturar
as coisas” disse.
Acho a senhora muito corajosa e guerreira, regozijo-me com as tuas intervenções e atitudes, quantos de nós deveríamos ter a mesma determinação, Um bem haja. Sucessos. Yuri Jorge - Luanda
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