Angola a favor do alargamento de membros no Conselho de Segurança

Quer o alargamento do número dos Membros Permanentes e Não-Permanentes do Conselho de Segurança

Seis criminosos conseguem escapar após assalto na Vila Alice

Polícia diz que levaram uma quantidade de dinheiro indeterminada

Fundo Soberano perdeu USD 486 milhões em dois anos

O Fundo liderado pelo filho do presidente vale hoje USD 4,56 mil milhões

Bolsa para jovens líderes africanos com inscrições abertas

Os candidatos devem ter entre 25 e 35 anos

Recarga de telemóvel reajustada à realidade económica

Saldo passará de 900 Kz a 1.250 Kz

sábado, 31 de agosto de 2013

Xuxuado escandaliza – Agostinho Gayeta


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Fonte: Voa - 30 agosto 2013

Luanda – O seu uso é bastante criticado, mas rapidamente invadiu o mercado da moda em Angola. Destemidamente diversas jovens usam-no até mesmo em lugares e ambientes mais clássicos. O Collant Xuxuado é uma indumentária feminina que não passa despercebida. A vestimenta ajusta-se ao corpo de quem a usa e em geral é usada sem roupa interior, o que deixa completamente marcado os órgãos genitais femininos.

A indumentária usada maioritariamente por adolescentes e jovens já se tornou moda em Luanda. Nos últimos meses passou a ser comum a organização de eventos festivos a propósito das roupas escandalosas.

Em algumas ruas e avenidas anúncios publicitários sobre festas como a do “Tchuna Baby” e mais recentemente a do “collant xuxuado” são muito comuns e as festas são muito concorridas.

Para a estudante universitária Arminda Kakulo o desrespeito aos modelos comportamentais configura falta de educação. Para ela o uso de “collant xuxuado” ou dos calções “Tchuna Baby” representa um choque à cultura angolana.

Para quem usa o “collant xuxuado” e os calções “Tchuna Baby” a satisfação consiste no elogio que recebe dos jovens e no despertar da atenção de quem a vê. O educador social João Baptista diz que o uso deste tipo de vestimenta representa uma degradação moral e um atentado ao pudor que já devia merecer a intervenção dos Ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos, do Interior e como se não bastasse da Educação.

As vestimentas que expõem as partes íntimas do corpo colocam a integridade das mulheres em risco sendo um convite para prática de crimes contra elas mesmas.

Para o especialista em Educação Moral e Cívica, Osvaldo Politano, o uso do “tchuna baby” e do “collant xuxuado” fere a moral pública. O académico afirma por outro lado que se trata de um problema conjuntural, que vai desde a degradação dos valores morais no seio familiar aos órgãos de comunicação social estatais onde são promovidos eventos festivos que incentivam o uso deste tipo de vestimenta.

Alguns afirmam que seguir a  moda em si mesma nada tem de mal, antes pelo contrário configura um estimulo á criatividade nas diversas formas de usar e de confeccionar um vestuário que em muitos casos expressa a auto-estima.

Para o padre Eugénio Lumingo o problema surge quando em nome da moda as pessoas se expõem ao escandaloso. Para o sacerdote os meios de comunicação devem estar ao serviço da educação da sociedade, não apenas para o entretenimento.

O Jurista Mbote André diz que esta forma de se vestir não configura um crime de ultraje público, mas pode influenciar o cometimento de um crime. O mesmo pensa, por outro lado, que a igreja tem um papel fundamental a desempenhar a propósito do uso de vestimentas escandalosas.

Movimento Revolucionário convoca manifestação contra as injustiças sociais em Angola


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Fonte: Club-k - 27 Agosto 2013

                                                      COMUNICADO DE IMPRENSA

Luanda - No Domingo, 25 de Agosto de 2013, membros dos Núcleos Revolucionários municipais do Movimento Revolucionário reuniram-se no Município do Sambizanga em Luanda e após analisarem a situação político-social e económica do país, o Movimento decidiu convocar uma manifestação CONTRA AS INJUSTIÇAS SOCIAIS EM ANGOLA a ser realizada a partir das 15 horas na Quinta-feira, dia 19 de Setembro de 2013 no Largo da Independência, em Luanda.

Em matéria de debate sobre as INJUSTIÇAS SOCIAIS EM ANGOLA, o Movimento Revolucionário realçou as seguintes preocupações:

1. O desaparecimento inexplicado de Isaías Cassule e Álves Kamulingue.
2. A seca e a fome no sul de Angola.
3. As contínuas demolições e desalojamentos forçados das nossas populações indefesas e a ocupação sistemática e privatização dos nossos terrenos pela camada governativa e corporativa.
4. As constantes violações dos direitos e da dignidade humana das nossas zungueiras (vendedoras ambulantes).
5. O total abandono ou exclusão social dos nossos antigos combatentes e veteranos da pátria, e o magro salário dos agentes da Polícia Nacional, das FAA e outros agentes da ordem e segurança pública.
6. Os maus serviços corruptos e ineficientes providenciados em condições inapropriados pelos sectores da educação e saúde através da incompetência governativa do regime Angolano.
7. A crescente e insistente intolerância política e violação do direito a liberdade de expressão contra opositores e críticos do regime do MPLA de José Eduardo dos Santos.
8. O abuso de poderes e incompetência por parte do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, na promulgação de Decretos Presidenciais em casos de projectos de grandes envergaduras nacionais, como o Fundo Soberano Angolano, sem a consulta do órgão legislativo do Governo, o Parlamento, e da sociedade civil, e a nomeação de figuras em cargos públicos na base do nepotismo, favorecendo os seus familiares e amigos, como foi o caso da nomeação do seu filho, José Filomeno dos Santos “Zénu”, na liderança do mesmo fundo soberano.

O Movimento Revolucionário também serve-se deste comunicado para convidar o povo Angolano, os partidos políticos e a sociedade civil em geral a participar nesta manifestação pacífica de índole nacional.

Em plena manifestação no Largo da Independência, no dia 19 de Setembro de 2013, o Movimento irá dirigir uma carta aberta ao regime de José Eduardo dos Santos, propondo soluções para as preocupações a cima mencionadas.

Cordiais saudações

O Movimento Revolucionário
Luanda, aos 25 de Agosto de 2013

Contactos:
+244 924 176 661 / +244 912 691 721
+244 924 254 782 / +244 915 867 054
E-mail: movimentorevolucionario7311@gmail.com

Angola vence Egito e é campeã africana de basquetebol



Fonte: http://desporto.sapo.pt - 31 de Agosto de 2013

Destaque do jogo foi o angolano Carlos Morais, o MVP da final, autor de 21 pontos e oito ressaltos.

Angola venceu o Egito por 57-40 e conquistou o título de campeão africano de basquetebol. É o 11.º título angolano em 14 finais disputadas. Destaque para Carlos Morais, o MVP da final, autor de 21 pontos e oito ressaltos.

No quarto jogo entre estas duas formações em fases finais de campeonatos africanos de basquetebol, os angolanos voltaram a levar a melhor, tal como tinha acontecido em 1989 e 1993 (perdeu apenas em 1983).

O Egito chegou a final com alguma surpresa, depois de ter perdido todos os encontros da fase de grupos (72-70 com o Senegal, 63-62 com a Argélia e 6962 com a Costa do Marfim). Mas os "faraós" puxaram dos galões e, surpreendentemente, afastaram a anterior campeã, a Tunísia, vencendo por 77-67 nos oitavos de final. Na fase seguinte encontraram grande oposição de Cabo Verde mas ganharam por um ponto (74-73), vencendo depois o Senegal nas meias-finais por 70-63.

Já Angola fez um Afrobasket imaculado, vencendo todos os encontros (75-50 com Cabo Verde, 91-73 com Moçambique, 85-80 com a RCA, 82-36 frente ao Mali, 95-73 a Marrocos e 66-59 com a Costa do Marfim e 57-40 com o Egito nesta final.

Este foi um autêntico jogo de uma final. Muitos nervos na hora de lançar, poucos pontos marcados, sendo que Angola esteve quase sempre na frente do marcador, excetuado o primeiro período que o Egito venceu por 13-12. No segundo os angolanos mostraram porque são a maior potência africana da modalidade e venceram por 16-8, colocando o resultado em 28-21 ao intervalo.

Para isso muito contribuiram seis pontos consecutivos de Kikas Gomes para uma vantagem angolana que nunca chegou a ser ameaçada.

A agressividade que Angola impunha na defesa, não dando qualquer hipóteses aos egípcios, foi crucial para permitir que os "faraós apenas marcassem sete pontos no terceiro período, o que favoreceu a formação angolana que limitou a controlar o jogo no quarto período, ganho pelo Egito por 12-11. Mas a vitória não fugiria a Angola, que venceu por 57-40, conquistando assim o Campeonato Africano de Basquetebol 2013.

Angola aumenta assim a sua superioridade no basquetebol africano e passa a ter onze títulos. O Egito continua com cinco títulos, tantos quanto o Senegal.

No jogo de atribuição dos terceiro e quarto lugares, o Senegal bateu a equipa da casa, a Costa do Marfim, por 57-56 e fica assim com o último lugar do pódio, garantindo também o acesso ao Mundial de Basquetebol de 2014, a realizar em Espanha.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Polícia Nacional pode expulsar oficial que matou sobrinho a tiro



Fonte. Angop - 23 Agosto de 2013

O inspector-chefe Gerão Francisco Muluta, afecto ao comando da polícia municipal de Ambaca, província do kwanza Norte, acusado de ter morto o sobrinho de 28 anos a tiro, na sequência de uma briga entre ambos, poderá ser expulso, segundo o Comando provincial da Polícia Nacional.

A informação foi prestada hoje à Angop, em Ndalatando, pelo porta-voz do comando provincial da corporação, superintende-chefe Gaspar José. " A medida poderá ser tomada logo que se concluir um inquérito instaurado e se comprovar as acusações que pesam sobre o oficial da polícia.

Gaspar José disse ser com profunda consternação que o comando provincial da Polícia Nacional tomou conhecimento do caso e repudia veementemente a atitude indecorosa do oficial que, caso seja provada a sua culpa, para além de responder um processo crime, lhe será instaurado um processo disciplinar de acordo com o regulamento interno da corporação.

Aquele oficial aproveitou ainda a ocasião para apelar ao  efectivo no sentido de pautarem por uma conduta cívica exemplar que dignifique a imagem da corporação e promova o sentido de segurança no seio das populações.

“Em virtude do polícia ser agente responsável pela aplicação e cumprimento da lei, deve tudo fazer para cumprí-la com rigor e evitar adoptar condutas que mancham o nome da corporação ou instalem o pânico no seio da população”, disse.
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