Hoje, a Comunidade Rastafari manifesta-se no Huambo

Fonte: drowski3.blogspot.com/Central Angola. Fotos: Cavera Tribo Sul – 26.05.2013 

A comunidade Rastafari na Província do Huambo manifestou-se hoje protestando a exigência do Governo Angolano de autorização da cultura para usar o feitio de cabelo (dread-locks) usados pelos Rastafaris.

Os manifestantes alegam serem descriminados à ponto que não permitidos tratar Bilhetes de Identidade com fotos onde aparecem com o estilo de cabelo rasta ou “dread-locks”.

Confira na íntegra as informações que foram veiculadas por membros da Central Angola na rede social Facebook:

“Manifestação neste Domingo, dia 26 de Maio, no Huambo. Eram uma dezena e meia de gente adornada de forma muito colorida e animada! Agora às 14h00 dar-se-á continuidade à actividade com djembés e outros instrumentos musicais, dando ritmo ao seu protesto!

Protestam contra a exigência de autorização da cultura para usar os seus típicos dread-locks. Sem esse papel não lhes deixam tirar o BI. Até agora, aparentemente, tudo pacífico. Mais novidades a medida que as formos recebendo dos nossos manos.

Comunidade Rastafari já percorre as artérias do Huambo, tendo saído do Largo da Cultura e encontrando-se nesse momento na Rua de Fátima. Protestam contra a exigência de autorização da cultura para usar os seus típicos dread-locks. Sem esse papel não lhes deixam tirar o BI. Até agora, aparentemente, tudo pacífico. Mais novidades a medida que as formos recebendo dos nossos manos Cavera Tribo Sul e Rui Manuel.” Disse Central Angola.

“Embora em número limitado, mais valeu a garra dos brothers porque DEVIAM PEDIR DOCUMENTO DO POSTIÇO E NÃO DO CABELO NATURAL, só em Angola mesmo” disse Cavera Tribo Sul.

 

 

 

“Esse documento é ANTIGO, não é de hoje. E não é só para rastas, qualquer cabelo despenteado ou tranças (ainda que sejam daquelas aprumadinhas e bem alinhadas percorrendo o couro cabeludo) é identificado como penteado de bandido. Sacerdote Sacer Dot confirma aí quantas vezes já foste interpelado pela polícia a pedirem-te o dito documento?” relatou o Central Angola.